Para nós que estamos com a mão na massa e acompanhando a evolução das políticas públicas, é muito preocupante o que está acontecendo nas eleições para Prefeito de Belém. A candidatura do PSOL, que está com chances de ser vitoriosa nas eleições, ignora as políticas públicas do Governo Federal que foram fundamentais para tirar mais de 30 milhões de brasieliros da pobreza e elevar o país no ranking das maiores economias do mundo, hoje, somos a sexta maior. A agenda de políticas públicas responsável por esses resultados é complexa e exige a articulação de várias políticas e programas. Por exemplo, para erradicar a pobreza o Programa Brasil Sem Miséria reúne o Bolsa Família, a complementação de renda para crianças de 0 a 6 anos via Brasil Carinhoso, a suplementação de vitaminas via Unidades Básicas de Saúde, o acompanhamento das mães que são atendidas no Programa via Rede Cegonha, a implementação de escola em tempo integral nas regiões com elevada incidência de beneficiários do programa, etc.. São agendas com políticas transversais que articuladas atendem de forma integral as necessidades sociais dessa população. Hoje, essa é a forma petista de governar, desconhecer esses avanços e não saber como dialogar com eles compromete todo e qualquer programa que vise o desenvolvimento de Belém.
Belém precisa de um prefeito afinado com essas políticas, por isso, é muito importante apoiar Alfredo Costa. Como petista, ele pode acoplar Belém ao círculo virtuoso de políticas públicas que o PT construiu ao longo dos últimos dez anos de experiência no Governo Federal.
Reproduzo abaixo, comentário do Itajaí, no Facebook, com o qual concordo plenamente:
- Leio a entrevista de Edmilson Rodrigues na edição deste domingo, no Diário do Pará. Tenho pelo candidato do Psol reconhecimento e consideração motivadas pelos anos em que modestamente contribui para os oito anos de sua gestão à frente do Palácio Antonio Lemos, quando liderou a administração petista conhecida como Governo do Povo. Entretanto considero que a insistência em reafirmar que fará um gove
rno com políticas públicas praticadas há quinze anos atrás, todas elas expressivas do modo petista de governar à época, é uma proposta preocupante. Sobretudo porque é incompreensível que qualquer candidato se apresente ao público sem demonstrar um conteúdo programático de governo que não dialogue com as políticas do governo federal em curso, políticas distributivas e afirmadoras de direitos mais que suficientemente demonstradas como efetivas na sociedade brasileira. A candidatura do Psol em Belém, e onde for mais, não pode ignorar duas realidades inquestionáveis: 1) políticas públicas efetivas são suprapartidárias; 2) que o prefeito que for eleito, quando recebido em gabinetes de Brasília, deverá demonstrar políticas municipais capazes de dialogar e de serem potencializadas e potencializar as políticas nacionais em vigor.
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